08-09-2011 - Bactérias podem transformar radiação em eletricidade
08/09/2011
Descoberta pode levar ao desenvolvimento de novas tecnologias para limpar regiões contaminadas
 
        
        
          
Geobactérias poderiam inspirar pesquisadores no desenvolvimento de tecnologias eficazes para limpar áreas contaminadas por resíduos nucleares (Thinkstock)
Pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan (MSU, sigla em inglês), nos Estados Unidos, descobriram como algumas bactérias conseguem sobreviver em ambientes extremamente hostis – como regiões contaminadas com urânio – e limpar resíduos nucleares e outros metais tóxicos ao mesmo tempo em que geram eletricidade. Um artigo sobre o estudo foi publicado no periódico científico especializado Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
Saiba mais
		GEOBACTÉRIAS
		Micro-organismos altamente resistentes descobertos em 1987 que 
sobrevivem em ambientes sem oxigênio. Conseguem transferir elétrons que 
estão em seu interior para minerais ao redor ou vice-versa, através de 
seus nanofios condutores. Em função dessa capacidade, conseguem 
estabilizar átomos instáveis, funcionando como catalisadores.
		COMO ELAS ABSORVEM RADIAÇÃO E TRANSFORMA EM ELETRICIDADE
		Átomos podem ter diferentes arranjos com seus prótons, elétrons e 
nêutrons, que os definem como elementos químicos – porque exibem 
comportamentos, ou propriedades físicas e químicas, específicos. Às 
vezes ocorre de um átomo se comportar como um determinado elemento, mas 
ter menos nêutrons ‘do que deveria’. Isso o torna instável, porque há 
muita energia acumulada que tende a ser liberada como radiação. A 
geobactéria consegue absorver essa radiação e transformá-la em energia 
elétrica.
	"Geobactérias são minúsculos micro-organismos que podem desempenhar um 
papel importante na limpeza de regiões do mundo contaminadas", diz Gemma
 Reguera, microbiologista da MSU. "A contaminação por urânio pode 
ocorrer em qualquer etapa da produção de combustível nuclear, e esse 
processo previne seguramente sua dispersão e o risco de exposição."
	Embora pesquisadores soubessem que as geobactérias podem 'neutralizar' o
 urânio, pouco se sabia sobre o processo. Agora, a equipe da MSU 
descobriu que nanofios formados por proteínas ao redor dessas bactérias 
gerenciam a atividade elétrica durante a 'faxina'. "Nossas descobertas 
identificam claramente os nanofios como sendo os principais 
catalisadores para a redução do urânio", afirma Reguera. 
(Fonte:veja.abril.com.br)
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