Santa Catarina permanece entre os piores estados do Brasil quando o assunto é saneamento básico. No ranking da Região Sul e do País, apenas 9,69% das cidades recebem tratamento de esgoto.

 

Dados da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental do Estado de Santa Catarina apontam que o Vale do Itajaí tem o segundo pior índice de atendimento de rede de coleta de esgotos e que o Extremo Sul Catarinense, cuja maior cidade é Criciúma, não possui rede coletora em nenhum dos municípios próximos.

Para viabilizar novas estratégias, a Casan prometeu um investimento de R$ 1,5 bilhão nos próximos três anos para melhorar e ampliar o sistema de coleta e tratamento de esgotos, além do reforço no abastecimento de água principalmente na região da Grande Florianópolis, Norte e Oeste do Estado.

Empresas oferecem o serviço para indústrias, edifícios e até residências. Tratamento do chorume nos aterros, estações de tratamento para o setor metal-mecânico e têxtil e tratamento de fossas sépticas. O diretor de uma dessas empresas, a Riovivo Ambiental, Guilherme Ennes, aponta: "a preocupação das empresas com as causas ambientais está aumentando, uma vez somente com a preservação do meio ambiente é que se pode fazer planejamentos futuros."