26/10/2011 - Proteção ambiental dará desconto no IR

26/10/2011


Nova versão da reforma do Código Florestal apresentada hoje no Senado prevê o desconto no Imposto de Renda de gastos com a recomposição de vegetação nativa nas propriedades rurais do País. A medida faz parte de um pacote de incentivos para recuperar parte dos 870 mil quilômetros quadrados de áreas protegidas, que terá de ser enviado pelo governo ao Congresso no prazo de seis meses.

Os incentivos, como linhas de financiamento especiais e descontos no Imposto Territorial Rural, só valerão para os proprietários rurais que se comprometerem a seguir as regras de proteção do meio ambiente, diz o relatório do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC). A votação do texto nas comissões de Ciência e Tecnologia e Agricultura está prevista para 8 de novembro.

O relator argumenta que avançou o máximo no acordo possível em matéria que opõe ambientalistas e ruralistas no Congresso. Luiz Henrique destaca que fez um texto "sancionável pela senhora presidente da República". Dilma Rousseff havia ameaçado vetar o texto aprovado em maio na Câmara, sobretudo pela brecha a novos cortes de vegetação nativa e pelo tamanho da anistia a desmatadores. O relator prevê ainda que a União e os Estados façam um inventário das florestas existentes em imóveis privados e terras públicas. O inventário não tem prazo para ser concluído. Luiz Henrique acredita que funcionará como um "Renavam da madeira", numa alusão ao cadastro nacional de veículos.

As principais reivindicações apresentadas pelo governo foram atendidas, como a obrigação da autoridade ambiental de embargar a produção em imóveis rurais desmatados ilegalmente. Também está mantida como competência da União fixar as linhas gerais para os Programas de Regularização Ambiental, que os Estados poderão detalhar. A regra impedirá que Estados estabeleçam seus porcentuais de proteção do meio ambiente, como aconteceu em Santa Catarina quando Luiz Henrique da Silveira era governador do Estado. Na ocasião, as margens de rios tiveram a proteção reduzida de 30 metros para 5 metros.

Passivo - Avaliação com base em cálculo do passivo ambiental acumulado no País sob o Código em vigor aponta que 150 mil km² não precisarão ser recuperados. Isso equivale a cem vezes o tamanho da cidade de São Paulo. O relatório libera a recuperação em áreas de reserva legal desmatadas até 4 módulos fiscais, medida que varia de acordo com o município.

(Fonte:www.estadao.com.br)






Notícias Anteriores


31/10/2011 - Governo modifica regras de licenciamento ambiental
28/10/2011 - Planos de Bacia são oportunidade para melhorar índices de saneamento
28/10/2011 - ANA regulamenta segurança de barragens em rios da União
28/10/2011 - Continente Park Shopping, em São José, recebe embargo e multa
27/10/2011 - Mais empresas precisarão de licença ambiental em Joinville
27/10/2011 - ANA coordena reunião preparatória para o Fórum Mundial da Água, durante Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas
27/10/2011 - Companhias brasileiras adotam modelo da Caern na elaboração de Planos de Saneamento
27/10/2011 - Os investimentos e a prestação dos serviços de água e esgoto
27/10/2011 - Sementes do mundo todo já têm um lugar criado apenas para preservá-las, perto do polo Norte
27/10/2011 - Pista de dança que gera energia limpa é lançada no Rio de Janeiro

Página: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24


Rua Santos Saraiva, 840 - salas 402/404 - Estreito - Florianópolis/SC - CEP: 88070-100 - Fone: (48) 3225-6074