26/08/2011 - Efluentes na nova política Nacional de Resíduos.

26/08/2011


Para Dorivaldo Domingues de Souza, diretor da Ambisol . “Temos uma boa conscientização das indústrias para evitar poluir e consumir em excesso esse bem, além disso, o tratamento de água de efluentes e sua reutilização já são programas obrigatórios em grandes empresas”.                                                                                         Fazer a gestão ambiental e mostrar a sociedade que sua indústria ou empresa é sustentável, que não causa nenhum dano ao meio ambiente e principalmente trata seus efluentes de forma correta, para muitos empresários era uma tarefa árdua e considerada cara há alguns anos. Este panorama vem mudando, novas tecnologias surgindo e se tornaram mais baratas e finalmente depois de 20 anos o Brasil aprovou a Nova Política Nacional de Resíduos.

Além da legislação agora vigente existe uma consciência ambiental crescente nas indústrias. Efluentes líquidos que sempre foram considerados um problema sério, estão tendo seu tratamento cada vez mais eficiente, para que as empresas possam reutilizar a água tratada em seus processos. Na área industrial há um aumento significativo do tratamento de água pelo custo e pela necessidade de usar esse recurso de forma responsável

 pontua  Dorivaldo.

Já para o Giuliano Moretti, diretor da Preserva Ambiental Consultoria, este ano é de adaptação a nova política, onde a sociedade organizada vem discutindo se mobilizando para que a noval legislação seja cumprida. “Esta discussão faz com que o tratamento de efluentes ganhe destaque, acredito que vai ajudar na mudança de cultura no setor empresarial, onde ainda se vê a questão ambiental como gasto e não como investimento que beneficie todos”.

Medidas simples nas indústrias como a correta destinação do esgoto, que em muitas está ligada a rede fluvial, muitas vezes somente são tomadas pelos empresários quando a fiscalização bate a sua porta. É uma mudança de cultura, que a nova lei vai ajudar que isso aconteça, já que as multas podem ser pesadas, acrescenta o diretor da Preserva. “Não sai barato criar uma rede de tratamento de efluentes própria, ainda os empresários pensam no valor final e não nos benefícios ambientais e econômicos que terá, mas as mudanças estão ocorrendo, de forma lenta, mais avançando”, salienta.

A lei também reforça a visão com relação à sustentabilidade, tratamento adequado de efluentes e o crescimento sustentável passam a ser muito mais do que um mero conceito, passa por ações reais, isso tem se tornado uma alavanca importante de negócios. Fatores ambientais passam a ter papel fundamental nesse tipo de decisão, então, essa redução de impacto ambiental dos efluentes passa a fazer sentido comercial e o tratamento dos efluentes é prioritário, acredita Dorivaldo.  

(Lei 12.305 que institui a nova política)
Fonte:
**Matéria publicada originalmente na edição 23 da revista Geração Sustentável -Jornalista: Tania Kamienski

 








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