27/09/2011- Rio tem metas de redução de CO2

27/09/2011


Cabral assinou nesta segunda-feira o Decreto do Clima que estabelece as metas de redução, por setor econômico, das emissões de gases-estufa e a meta geral de redução estadual para 2030. Na mesma cerimônia, o governador assinou decreto estabelecendo uma política de apoio à produção de equipamentos utilizados na geração de energias solar (por células fotovoltaicas) e eólica.

O Decreto do Clima regulamenta a Lei 5.690, que criou a Política Estadual sobre Mudança do Clima e Desenvolvimento Sustentável, sancionada em abril do ano passado. O texto especifica as adaptações necessárias para a mitigação dos impactos resultantes das alterações climáticas no território fluminense, apontando medidas que contribuam para a redução da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. Com a regulamentação, são estabelecidas as metas de redução e apontadas as fontes de recursos financeiros para a implementação das ações propostas.

Cabral comemorou a assinatura afirmando que o decreto representa grande avanço na produção do arcabouço legal de estímulo à atividade econômico-ambiental.

–  Esses dois decretos vão permitir a instalação de indústrias do setor de energia solar e eólica, tão importantes nesse momento em que o Rio vive um boom extraordinário. Vamos inaugurar, até o primeiro semestre do ano que vem, o segundo maior parque eólico do país, em São Francisco do Itabapoana, atraindo mais indústrias. Os incentivos fiscais vão permitir a produção de equipamentos para empresas instalados no estado e no país, com custos reduzidos – avaliou o governador.

Os desafios do legado ambiental que os grandes eventos vão deixar para o Rio de Janeiro foram lembrados no evento. Entre as obras já em andamento, Cabral citou as de saneamento e macrodrenagem das lagoas da Barra e de Jacarepaguá e despoluição da Baía de Guanabara, que receberá mais de R$ 700 milhões em recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

–  Avançamos em várias áreas com o replanejamento de recursos, como o do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam), proveniente da extração do petróleo, com destaque para o saneamento básico. Em 2007, apenas 20% do esgoto era tratado no estado, hoje são 33%. A meta é dobrar essa percentagem em quatro anos. Vale ainda lembrar do Pacto Lixão Zero, que estimula consórcios municipais para extinguir a modalidade de depósito de resíduos, e o asfalto-borracha. Esse material está sendo aplicado em 22 quilômetros de estrada em Cachoeiras de Macacu, o que representa a retirada de 300 mil pneus do meio ambiente. Além de reduzir custos e ruídos, tem 50% mais durabilidade e garante maior aderência do veículo – enumerou

( Fonte:correiodobrasil.com.br)









Notícias Anteriores


03/10/2011 - Águas subterrâneas: essenciais para o abastecimento público
03/10/2011 - Bolsa Verde vai beneficiar 73 mil famílias até 2014
30/09/2011 - Soluções para o problema dos Resíduos Sólidos
30/09/2011 - Juiz do Pará manda suspender obras da hidrelétrica de Belo Monte
30/09/2011 - “É preciso sair do capitalismo”
29/09/2011 - Florianópolis debate enfrentamento de desastres naturais
29/09/2011 - Amores brutos
29/09/2011 - Parlamentares aproveitam decreto do governo para reduzir reservas
28/09/2011 - Nova tecnologia da Atlas Copco reaproveita energia do compressor
28/09/2011 - Rio+20 cria grande mural sobre experiências sustentáveis

Página: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24


Rua Santos Saraiva, 840 - salas 402/404 - Estreito - Florianópolis/SC - CEP: 88070-100 - Fone: (48) 3225-6074